Celebrando a diversidade da Amazônia, um ambiente imersivo propõe uma viagem às realidades expandidas através de apresentações de arte digital, video-mapping, performances e interações entre imagem e música, todas disponibilizadas em formato de realidade virtual. Essa edição especial do festival Amazônia Mapping, realizado no metaverso, oferece ao público uma ampla variedade de conteúdos artísticos através do site do festival e do canal do Youtube. Nesta edição, a curadoria buscou a experimentação entre artistas de São Paulo e da Amazônia, mergulhados no tema "floresta viva". O resultado são espetáculos envolvendo música, imagem, vídeo mappings e performances direto da premiada ilha virtual Amazônia Mapping. Esta experiência imersiva conecta as artes, o audiovisual e o universo dos games, gerando novas possibilidades de interação e desenvolvimento de conteúdos artísticos, tendo a Amazônia como protagonista de uma cena de artes visuais e tecnologia no Brasil ...


1 - Navegue em nosso site ou em nossa canal do https://www.youtube.com/amazoniamapping e selecione o vídeo 360º que deseja assistir. Toque nele para iniciar a reprodução em tela cheia e na horizontal.
2- Toque na tela do seu celular e arraste o dedo na direção que deseja mover a visualização. Isso permitirá que você explore o ambiente virtual em todas as direções.
3- Caso seu sistema operacional seja IOS (iphone), clique no título do vídeo para assistir diretamente no canal de Youtube do Festival.

1 - Abra o vídeo 360º aqui em nosso site ou em nosso canal do Youtube https://www.youtube.com/amazoniamapping
2 - Inicie a reprodução do vídeo e clique nele para ativar o modo de visualização em tela cheia.
3 - Use o mouse para navegar pelo ambiente virtual. Para isso, clique e arraste o mouse na direção em que deseja mover a visualização. Isso permitirá que você explore o ambiente virtual em todas as direções.

1 - Coloque o headset na cabeça e ajuste-o para um ajuste confortável. Abra o aplicativo YOUTUBE VR, em seu dispositivo, e acesse o canal Amazônia Mapping
2 - Selecione o vídeo VR que deseja assistir e inicie a reprodução.
3 - Para mover a visualização, mova a cabeça na direção em que deseja olhar. Isso permitirá que você explore o ambiente virtual em todas as direções.
4 - Lembre-se de que cada dispositivo de headset de realidade virtual pode ter seus próprios controles e gestos específicos, portanto, verifique o manual do usuário do seu headset para obter instruções mais detalhadas e precisas.

1 - Baixe um aplicativo de vídeo VR compatível com o seu cardboard. Existem muitos aplicativos disponíveis, incluindo o Google Cardboard e o YouTube.
2 - Insira o seu celular no cardboard e coloque o cardboard na cabeça.
3 - Inicie o aplicativo de vídeo VR e selecione o vídeo que deseja assistir.
4 - Use a cabeça para mover a visualização, olhando na direção em que deseja navegar. Isso permitirá que você explore o ambiente virtual em todas as direções.

A Realidade virtual é uma tecnologia que permite ao usuário experimentar um ambiente simulado por meio de um headset (óculos de realidade virtual) que substitui a visão e a audição por imagens e sons gerados por computador. Isso cria uma sensação de imersão no ambiente virtual e permite a interação com ele de maneira mais natural e intuitiva. A realidade virtual tem uma variedade de usos, desde jogos e entretenimento até treinamento e terapia.

Alma da Selva é uma jornada rumo ao coração da floresta. Desde sua concepção mais ancestral até sua manifestação na presença dos animais, a selva se apresenta como um único organismo, que pulsa, se transforma e se revela na fachada de uma das catedrais do Amazônia Mapping. Com visuais totalmente sintetizados a partir das redes neurais de inteligência artificial, através da técnica text-to-image, Alma da Selva introduz as forças invisíveis da natureza que se mostram em sons e nas máscaras dos espíritos dos animais. Elas surgem marcando sua presença como um aviso, pedindo respeito e proteção para a floresta. A criação é uma colaboração entre os artistas microdosys e ilumina chebel nos visuais e Irû Waves na trilha sonora.

microdosys é o projeto de arte generativa criado pelo artista paulistano Ygor Marotta, utilizando inteligência artificial, machine learning e programação para criar imagens e animações a partir de palavras, códigos e imaginação. As produções de microdosys originam-se das experiências com plantas psicoativas, percorrendo temáticas do sagrado, das forças invisíveis da natureza e da expansão da consciência. O expectador é induzido a uma experiência lisérgica, contemplando imagens que simulam o fluxo da percepção. O artista também é conhecido por suas performances audiovisuais e intervenções urbanas, realizadas em diversas cidades do mundo.

ilumina é o projeto de criação digital da artista mineira Chebel. Utilizando softwares de edição de vídeo, emuladores de sintetizadores analógicos, found footage, projeção mapeada e inteligência artificial, Chebel explora temas como estados alterados de consciência, dimensão dos sonhos e busca da ancestralidade. Suas criações digitais são uma expressão da fusão entre arte e tecnologia, resultando em experiências visuais imersivas e psicodélicas. A artista busca trazer para a arte digital a mesma profundidade e emoção encontradas na arte tradicional.

RESISTE! é uma obra imersiva que percorre videoarte, realidades mistas, intervenção urbana, projeção e videomapping, criando uma poesia visual realizada para pensar sobre temas urgentes como a preservação e as reconexões com a natureza. Buscando identificar as dinâmicas e agenciamentos que tornam a Amazônia um lugar de resistência e, no percurso, nos convoca a resistir junto Além da obra possibilitar de imersões digitais de três maneiras diferentes: por meio do aplicativo Amazônia Aumentada; da Realidade Virtual 360°; e uma experiência com óculos de realidade virtual (VR) que conduzem a um mergulho no universo amazônico e seus personagens.

Artista visual, multimídia e diretora artística. Desenvolve trabalhos envolvendo o vídeo, a intervenção urbana, a vídeo-projeção, realidades mistas, instalação, audiovisual e projetos interativos. É mestra em artes visuais pela Universidade Estadual Paulista, foi vencedora do Prêmio FUNARTE Mulheres nas Artes Visuais e já participou de diversas exposições, festivais e projetos nacionais e internacionais. Possui obras em acervos como Museu de Arte do Rio (MAR), Museu de Arte da UFPA, entre outros. É idealizadora do Festival Amazônia Mapping e co-idealizadora do festival MANA e atua como diretora artística e curadora em diversos projetos. Foi diretora artística e curadora da Nave, no Rock in Rio 2022, um projeto imersivo na cultura Amazônica que levou mais de 50 artistas para o maior festival de música do mundo.​

A performance orientada para vídeo apresenta o corpo da artista no primeiro momento como uma escultura viva; um híbrido de corpo e natureza que se camufla e se transforma. Um ser em metamorfose, uma identidade em transição, assumindo subjetivas formas, alternando gestos entre a delicadeza e visceralidade de sua mutação.

Rafael Bqueer é artista visual que trabalha com fotografia, vídeo e performance. Sua obra explora o impacto do colonialismo e da globalização na cultura brasileira, questionando a ausência de narrativas afro-brasileiras e LGBTQIA+ em instituições de arte. Bqueer já participou de exposições nacionais e internacionais, incluindo "Against, Again: Art Under Attack in Brazil" em Nova York (2020), "UóHol" no Museu de Arte do Rio (2020), "Histórias Brasileiras" no MASP (2022) e "Quilombo: Vida, Problemas e Aspirações do Negro" no INHOTIM (2022). Bqueer recebeu prêmios como a 8ª edição da Bolsa de Fotografia da Revista ZUM - Instituto Moreira Salles (2020) e a 7ª edição do Prêmio FOCO Art Rio (2019) e suas obras integram as coleções do Museu de Arte do Rio (MAR), Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM) e Museu do Estado do Pará (MEP).

Nelson D apresenta, junto da artista multimídia Bianca Turner, uma excursão que traz sonoridades Electro brasileiras, ritmos tradicionais com timbres agressivos e sintéticos, liderado por uma presença vocal ancestral que acompanha o mix visual e mood da obra inteira. Bianca traz um visual que conecta algumas vibrações de Nelson com sua própria imagem/corpa, com ênfase em como a organicidade de sua figura pode propor novas cartografias e territórios. A obra Sci-Fi distópica indígena vai acontecer na Floresta Digital, com telas vibrando em meio a samaúmas centenárias. O sagrado se mistura com o profano, o espiritual com o carnal, o ancestral com o contemporâneo.

Nelson D, um músico e produtor musical ítalo-brasileiro, foi encontrado em uma rua em Manaus quando bebê e foi adotado por um casal italiano. Ele cresceu na Itália onde estudou artes plásticas, mas escolheu São Paulo para difundir sua música, que é uma mistura de fontes eletrônicas e culturais indígenas. Com referências em artistas como Tricky, Radiohead e Prodigy, ele cria uma música que é um chamado para seu povo, que teve seu nome apagado. Além de sua carreira solo, Nelson D é um produtor musical múltiplo, trabalhando com artistas como Gloria Groove, Linn da Quebrada e Tássia Reis. Em 2021, ele lançou seu segundo álbum, "Anga", pelo selo paulistano Balaclava Records.

Bianca Turner é uma artista multimídia com bacharelado em 'Design e Prática de Performance' pela Central Saint Martins (2011, Londres) e mestrado em "Cenografia" pela Royal Central School of Speech and Drama (2013, Londres). Seu trabalho foi destaque em diversas exposições, como na Mostra Verbo de Performance Arte em 2022 e 2018, na 40o Arte Pará e no 1o Salão de Arte de Goiás em 2022, na abertura da 34o Bienal de SP em 2020 em colaboração com Neo Muyanga e com o Coletivo Legítima Defesa, no 46o SARP (MARP) em 2021, no Festival SSA Mapping em 2018, na Bienal de Curitiba 2017, e no 36o Salão de Jacarezinho em 2021 com obra premiada. A pesquisa de Bianca Turner explora a noção de arquivo como imposição imperialista, utilizando recursos audiovisuais e projeção de vídeo em relação com o corpo para expandir o tempo-espaço. Além do trabalho autoral, ela colabora com grupos de teatro e música.

Aíla apresenta de forma inédita músicas do seu álbum mais recente “Sentimental”, além de uma performance original, com todos os vídeos gravados em 360º. O artista Jean Petra é convidado a fazer intervenções com elementos e objetos digitais sobre o vídeo, onde o 3D cria uma narrativa surrealista, resultando em um conteúdo híbrido. Jean traz elementos que refletem a natureza de uma Amazônia ficcional, com figuras abstratas, animais surreais e esculturas animadas em uma imersão em realidades misturadas com paisagens oníricas. Fazendo uma relação entre a música, as artes visuais e a tecnologia.

AÍLA é uma das principais vozes da música pop contemporânea da Amazônia. Nascida na Terra Firme, periferia de Belém, a artista traz diversidade e inovação na sua trajetória, é cantora, compositora, diretora artística e musical, além de idealizadora de Festivais pioneiros na Região Norte do país, como o Festival MANA, que debate o protagonismo das mulheres no mercado da música. Com letras de amor ou falas diretas, envoltas pela música popular feita nas “bordas” do país, AÍLA instiga e faz vibrar. Entre referências que mesclam o Pará e o mundo, a artista também ecoa reflexões necessárias para o agora, como questões de gênero e feminismo. Com três discos lançados, e mais de 5 milhões de plays nas plataformas de streaming, suas turnês já circularam palcos emblemáticos, como Coala Festival e Rock in Rio.

Jean Petra, 27 anos, é um artista visual de Icoaraci/PA, formado como Tecnólogo em Design de Interiores. Ele cria experimentos que vão desde colagens digitais a arte 3D, refletindo emoções, memórias afetivas, sonhos e diálogos com o inconsciente, manifestando-os em foto-performances e manipulações digitais. Atua como Designer Gráfico e diretor de arte/criativo, e participou de festivais como o "Taka Night Entra Na Marsha!" e do Coletivo Yebá Bello Produções, que une eventos, exposições e experimentações visuais desde 2018. Suas obras revelam novas perspectivas de uma Amazônia futurista, misturando o utópico com o distópico.

DJ Méury, toca pela primeira vez as suas produções na Ilha virtual do Amazônia Mapping, junto com PV Dias, que apresenta diversas obras em animação como “Brega: a Dança”, onde os passos de brega existem enquanto reação do corpo a uma musicalidade e um gênero amazônida, que além do ritmo sonoro, carrega uma visualidade extremamente rica e original. As obras compostas são projetadas em uma grande tela em um domo flutuante na nossa ilha virtual e fazem sincronia com as músicas tocadas pela DJ Méury. Além disso, PV apresenta um objeto de arte modelado em 3D, chamado de Altar Sonoro

DJ Méury é uma DJ e produtora de tecnomelody do Pará, reconhecida como a primeira DJ mulher a produzir esse estilo no estado. Ela já tocou em diversas regiões do Brasil e também fora do país, em Paramaribo, Suriname. Além disso, ela produziu músicas em parceria com MC Dourado e outros artistas de funk, como Mr. Catra, MC Kauan e Os Hawaianos. DJ Méury também produz músicas para outros artistas, como Viviane Batidão, Betinho Izabelense e Elias Batidão. Recentemente, ela lançou um hit em parceria com MC Black PA, que está fazendo sucesso no TikTok.

Pv Dias é um artista formado em Comunicação Social e com mestrado em Ciências Sociais, nascido em Belém do Pará e atualmente vivendo no Rio de Janeiro. Ele estudou pintura na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde também se dedica a estudos até hoje. Sua pesquisa é focada na estruturação das imagens de um território e nas possíveis rasuras nessa estruturação, além de trabalhar com intervenções em violências coloniais nos lugares onde percorre captando registros entre Amazônia e sudeste do Brasil. O artista já participou de várias exposições em galerias e espaços expositivos no Brasil e no exterior, incluindo o Museu de Arte do Rio e o Museu de Arte do Rio Grande do Sul.

Por dentro da Ilha Virtual e obras

8/3, às 19h

Realização:
11:11 ARTE @onzeonzearte
Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo

Idealização e curadoria geral:
Roberta Carvalho @robertacarvalhooo

Curadoria música e imagem + Direção artística:
Aíla e Roberta Carvalho @ailamusic e @robertacarvalhooo

Coordenação de produção:
Luiza Lux @luizalux

Assistente de produção:
Felipe Marujos @marujou

Criação do ambiente virtual Ilha Amazônia Mapping: ADA @ateliedigitalanalogico

Direção artística Ilha Amazônia Mapping:
Aíla @ailamusic, Caio Fazolin @caio.fazolin, Roberta Carvalho @robertacarvalhooo e Tatiane Gonzalez @gonzaleztatiane

Modelagem e finalização 3D:
Lucas Mariano e Jean Petra

Assessoria de Imprensa:
Agência Lema

Identidade Visual:
Vicente Vilson @vicentevilson

Site e edição de vídeos:
Lucas Mariano @sushidesereia

Redes sociais:: Casa Lab @casa_lab

Captação de vídeo 360º:
Roberta Carvalho @robertacarvalhooo

Captação audiovisual (Belém):
Igor Teixeira @igortxa

Captação audiovisual (São Paulo):
Bruno Marques @bruninhomarques

Estúdio (São Paulo):
EF Studio @efstudioart

Estúdio (Belém):
Pupuña Estúdio @pupunaestudio

Captação som e mixagem (Show DJ Méury):
Félix Robatto @felixrobatto

Captação som e mixagem (Show Nelson D):
Caio Alarcon

Trilhas sonoras:
Will Love @willoveoficial, Irû Waves @iru.wav e João Deogracias@joaodeogracias

Making of mobile:
Felipe Marujo @marujou

Still e making of (gravação Ilha do Combu):
Kleber José Jr @1taldekleber

Figurinos AÍLA:
Babildri (Bruno Sacramento e Luiz Cordeiro) @babildri

Assistente de figurino AÍLA:
Davi Pavão @ewipavao

Beleza AÍLA:
Isis Penafort @_exoticflower

Locação (gravação 360 Ilha do Combu):
Saldosa Maloca @saldosamaloca

Patrocínio:
ProAC - Programa de Ação Cultural

Parceria:
ADA @ateliedigitalanalogico

Agradecimentos/apoio:
Casa Soma @casa_soma (poltrona performance), Zacarias Santo (canoa gravação Aíla), David Araujo dos Santos (barqueiro), Alcir Silva Sousa (motorista).