A maior floresta tropical do mundo é híbrida. Indígena, preta, urbana, ribeirinha, ancestral e tecnológica. As múltiplas vozes que ecoam neste território compõem o Festival Amazônia Mapping 2021 (FAM), que começa neste sábado (4), ocupando o Forte do Castelo, centro histórico de Belém. A quinta edição do projeto traz programação presencial e virtual, com a participação de mais de 40 artistas de múltiplas linguagens. O evento promove, de 16 a 19 de dezembro, toda a parte on-line da edição: oficinas, projeções e shows que aliam música e imagem. Tudo gratuito.
A abertura da programação traz a mostra “Remapeando Olhares”, no local de fundação da capital paraense, o Forte do Castelo. O espaço reserva traços da arqueologia indígena pré-colonização, que contrasta com equipamentos bélicos de quando o forte foi fundado, em 1616, e remonta aos capítulos iniciais da trajetória de Belém. Esse espaço receberá macro projeções, um convite ao despertar a um lugar que diz respeito a nossa própria identidade cultural, como paraenses e amazônidas, e revisitá-lo de uma maneira surpreendente, que possibilite outras leituras e narrativas
Poeta, escritora, compositora, fotógrafa retratando a territorialidade indígena da aldeia e cidade, atriz, ativista de assuntos indígenas e ambientais. Mestre em Geografia e Doutoranda em Estudos Linguísticos.
Carol Santana é artista Visual do Rio de Janeiro, especializada na Criação de Conteúdos Digitais, VideoMapping e VJing. A construção da sua linguagem é influenciada pela cultura urbana e ancestral, mixando técnicas analógicas e digitais e conectando-se a diferentes vertentes artísticas. Está no Lineup de renomados festivais nacionais e internacionais, como Amazonia Mapping, SSA Mapping, Ibit Mapping, Luzes SP, Visual Brasil, Cerrado Mapping, Festa da Luz, Luzes da liberdade, Guará Mapping, A.Front, Festa da Luz de BH, Ilumina Rio, entre outros. Faz parte do time do Mov Festival e do coletivo Multimanas.
A obra exalta o poder da natureza no processo de física, mental e espiritual, enfatizando a Sananga, colírio medicinal da Floresta Amazônica, magia da visão, da coragem, da percepção da verdade em nosso entorno. Um conjunto de forças internas e externas que trabalham a estrutura de equilíbrio e elevação da consciência e dos sonhos.
Haux é o dizer sagrado em rituais de cura, é sobre transcender e alcançar a luz.
O projeto é em parceria com a artista Huni KUin Yaka Sales, força e voz feminina da floresta que carrega na crença do seu povo a Sananga como símbolo de limpeza e expansão. Yaka estuda as medicinas naturais com sua mãe e pinta quadros que compõem a narrativa da obra contando a história da sua trajetória. "Como mulher, eu quero levar essa força feminina Huni Kuin pro mundo. Pinto para mostrar nossa resistência e deixar algo bom na Terra."
Yaka Huni Kuin é uma artista visual e aprendiz da floresta. Do povo Huni Kuin, nasceu na aldeia Chico Curumim, Terra Indígena Kaxinawa do Rio Jordão, no Acre, e vive no município de Jordão. Na esteira do pai Ibã Sales e do irmão, que integram o Movimento dos Artistas Huni Kuin (MAKHU), ela trabalha com pinturas em tela desde os 15 anos, quando começou transmitir as visões que tinha com o nixi pae, ayahuasca, para as telas e para o papel. Hoje, além de sobreviver de sua pintura e ter participado de exposições, Yaka também faz tecelagem e artesanatos, tendo como referência as músicas, pinturas corporais e os kene, geometrias de seu povo.
Uma colaboração artística internacional, entre o diretor Renato Rocha, o estúdio digital londrino SDNA, 10 artistas amazônicos: Alcimar Vieira Reis, André Sateré Mawé, Elizete Tikuna, Emerson Uyra, Jaqueline Santos, Jayne Kira, Rafa Militão, Rafael Bqueer, Roberta Carvalho, Wellington Dias, os premiados cineastas Takumã Kuikuro do Xingú e Rafael Ramos, de Manaus, o artista sonoro Daniel Castanheira do Rio de Janeiro e a produtora criativa Verlene Mesquita de Manaus.
Através da uma experiência híbrida, entre uma colaboração digital virtual e uma imersão presencial na Amazônia, com o povo indígena Sateré Mawé , num trânsito profundo entre floresta, rios e cidade, o grupo de artistas se lançou, tendo o audiovisual, o vídeo arte, a performance, as artes visuais, o vídeo performance e as arte sonora, como suporte para pensar a ideia do planeta como uma casa comum, a importância das vozes amazônidas e das cosmovisões indígenas para o planeta hoje, a crise climática e humanitária que vivemos e os impactos da era do Antropoceno no mundo.
O vídeo arte do projeto CASA COMUM exibido no FAM 2021 é um importante manifesto amazônico, um delírio onírico espiritual vertiginoso, embaralhado, dessas muitas tecituras de sonhos e visões de cada artista envolvido, capturando essa ideia de casa comum como a co-habitação de diversas criaturas, corpas e sonhos. Do trânsito amazônico entre-lugares, florestas, cidades e rios, e do transversando entre ancestralidade presente e futuro!
Artistas criadores: Alcemar Vieira Reis, André Sateré Mawé, Elizete Tikuna, Emerson Uyra, Jaqueline Santos, Jayne Kira, Rafa Militão, Rafael Bqueer, Roberta Carvalho, Wellington Dias.
PV Dias é um artista paraense que vive entre o Rio de Janeiro e o Pará, comunicólogo, mestrando em Ciências Sociais na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e com formação pela EAV Parque Lage no programa Formação e Deformação do ano de 2019. Sua pesquisa pensa na estruturação das imagens de um território e em possíveis rasuras nessa estruturação. Junto a essa frente, inicia-se também um trabalho sobre intervenções em violências coloniais dos lugares por onde o artista percorre captando registros, lugares que se dividem entre Amazônia e o sudeste do Brasil.
Apresentando:
Brega, a Dança
Apresento
danças, como rastros visuais de um movimento estético, os passos
de brega existem enquanto reação do corpo a uma musicalidade e um
gênero nortista, que além do ritmo sonoro carrega uma visualidade
extremamente rica.
Leandro Mendes - VIGAS é artista catarinense com obras que
transitam entre projeções de grande escala, instalações de
luz, projeções 360º e live performance, seus projetos de
arte em espaços públicos abordam estéticas orgânicas
trabalhando a imersão do espectador como ponto de partida
para experiências únicas.
Em sua trajetória conta com apresentações em festivais
como Amsterdam Light Festival - Amsterdã (Holanda), SP
Urban Digital Festival - São Paulo (Brasil), Circle of Light
Moscou (Rússia), Athens Digital Art Festival - Atenas
(Grécia), SAT Festival Montreal (Canadá), Sónar Festival
Barcelona (Espanha). Foi ganhador do EMMY Award 2019
como protagonista da série “Hack the City” criada pela
National Geographic resultando em uma instalação lumínica
permanente na cidade de São Paulo.
Apresentando:
DATA _Field
A obra utiliza dados reais coletados no período de um ano por satélites e estações meteorológicas para gerar o conteúdo visual, número de queimadas dos principais biomas brasileiros e a temperatura média das capitais dos estados com maior número de queimadas nesse período geram o conteúdo em tempo real visualizado e projetado na fachada do Forte do Castelo.
A intenção do artista é criar um ponto de reflexão sobre a ação humana e seus impactos no meio ambiente.
As obras do nosso acervo não poderiam ficar de fora do retorno do Amazônia Mapping às ruas. Além dos artistas convidados, iremos apresentar alguns trabalhos de acervo do FAM, um remix de diferentes visualidades que já passaram por aqui nesses anos de festival.
No curso, os participantes conhecerão as etapas de criação de um videomapping, da teoria a finalização. Será ensinado o surgimento dessa arte, a roteirização de uma obra e as etapas de produção. Passando pelas especificações técnicas: softwares, hardwares e métodos de criação imagética utilizados pelos profissionais da área. Além de conteúdos extras sobre equipamentos e atuação nos diversos tipos de eventos.
16 e 17 de dezembro Horário: 14h às 17h (Oficina ONLINE - via Zoom) 20 vagas
No curso, os participantes conhecerão as etapas de criação de um videomapping, da teoria a finalização. Será ensinado o surgimento dessa arte, a roteirização de uma obra e as etapas de produção. Passando pelas especificações técnicas: softwares, hardwares e métodos de criação imagética utilizados pelos profissionais da área. Além de conteúdos extras sobre equipamentos e atuação nos diversos tipos de eventos.
OBJETIVO | Entender os processos de concepção visual artística, o panorama criativo e técnico de atuação nas vertentes do video mapping e vjing;
GÊNESE | Do surgimento do primeiro projetor até as atuais tecnologias de projeção arquitetônica, passando por referências artísticas do cinema, video arte e instalações expositivas;
++ VIDEO MAPPING | VJing | STORYTELLING | CANVAS | PESQUISA | MOODBOARD |ILUMINAÇÃO |COR |DESIGN e STORY BOARD | PRODUÇÃO | FINALIZAÇÃO | PROJEÇÃO | MERCADO |
Artista:
VJ Grazzi (DF)
Graziela Paes aka VJ Grazzi, brasiliense, bacharela em Cinema e Mídias Digitais, com especialização em Video Mapping, VJing e Fulldome pela VJ University, e integrante do mundialmente respeitado grupo United VJs e do coletivo de artistas mulheres, Multimanas.
A artista marca presença nos principais eventos culturais nacionais com sua produção de conteúdo visual, como no Rock In Rio, Lollapalooza Brasil, Virada Cultural de São Paulo, SP_Urban, SP na Rua, Festival CoMA, MOV Festival e mais. Acompanhou o festival Só Track Boa, a banda brasiliense Scalene e o duo Dubdogz em turnês pelo país.
Além dos trabalhos de produção visual, Grazzi segue lecionando diversos cursos voltados para o video mapping. Um deles em parceria com o Redley Garagem + MOV Festival no segundo semestre de 2020.
A oficina aborda questões teóricas e práticas sobre as projeções de imagens e suas possibilidades de aplicação como ferramenta de expressão artística audiovisual no cenário urbano, fazendo um mergulho nos seus antecedentes históricos e suas mais diversas formas de expressão, além de estimular nos participantes a criação de imagens produzidas para serem projetadas nos espaço urbano.
16 de dezembro Horário: 15h às 21h (Oficina Presencial no Cine Clube da TF)
15 vagas
Ao andar pela cidade, somos atravessados por muitas imagens: outdoors, placas, um fluxo de narrativa visual imposto pelo cotidiano urbano. E se pensássemos criticamente a visualidade da cidade a transformando em uma tela de vídeo, quais histórias e narrativas projetaríamos nela?
A oficina aborda questões teóricas e práticas sobre as projeções de imagens e suas possibilidades de aplicação como ferramenta de expressão artística audiovisual no cenário urbano, fazendo um mergulho nos seus antecedentes históricos e suas mais diversas formas de expressão, além de estimular nos participantes a criação de imagens produzidas para serem projetadas nos espaço urbano.
A oficina proporcionará de maneira simplificada a criação e realização de projeções de imagem, fazendo com que os participantes tenham uma experiência de projeção e registro dessa ação.
A oficina será realizada em parceria com o Cine Club TF, criando um diálogo aberto entre os oficineiros entre os integrantes do cine clube.
Público-alvo: jovens e adultos e que tenham interesse nos temas: artes visuais, projeção, criação artística de imagens, tecnologia da imagem e intervenção urbana.
Artistas:
Roberta Carvalho (PA)
Artista visual e multimídia. Desenvolve trabalhos envolvendo o
vídeo, a intervenção urbana, a video-projeção, realidades
mistas, instalação, audiovisual e projetos interativos. Formada
em artes visuais pela Universidade Federal do Pará (UFPA) é
atualmente Mestranda em Artes da UNESP (PPGARTES).
É idealizadora do Festival Amazônia Mapping (2013 - ) e do Festival M.A.N.A. - festival de Arte e feminismo iniciado em 2017, no Pará.
Técnico em design pelo CEFET-PA, e Bacharel em Artes Visuais pela UFPA. Multi-artista. Co-fundador do qUALQUER qUOLETIVO, onde desenvolve a dez anos criações artísticas para galerias, publicações, rua, e internet.
Mais recentemente em 2019 dirigiu os clipes Ilha do Marajó e Cachaça de Jambu para a cantora Gaby Amarantos, com quem fez turnês como VJ e também fez direção de arte do filme Gato Preto da marca OÜS.
Animação digital e tipografias urbanas para vídeo projeção
Ministrada por
Coletivo Coletores(SP)
Com o foco em promover uma oficina sobre conteúdo para vídeo projeção e um diálogo entre arte, tecnologia e cidade o Coletores propõe nessa oficina um laboratório de criação de tipografias urbanas, animação e vídeo mapping. O público participante terá a possibilidade de conhecer e criar tipografias animadas inspiradas pelo Graffiti, Pixo, sinalizações de trânsito e todo tipo de escrita que compõe as grafias urbanas.
16 e 17 de dezembro Horário: 18h às 21h (Oficina ONLINE - via Zoom) 30 vagas
Animação digital e tipografias urbanas para vídeo projeção.
Com o foco em promover uma oficina sobre conteúdo para vídeo projeção e um diálogo entre arte, tecnologia e cidade o Coletores propõe nessa oficina um laboratório de criação de tipografias urbanas, animação e vídeo mapping. O público participante terá a possibilidade de conhecer e criar tipografias animadas inspiradas pelo Graffiti, Pixo, sinalizações de trânsito e todo tipo de escrita que compõe as grafias urbanas. Na sequência, o público participante irá conhecer alguns dos processos mais comuns dentro do universo da Vídeo Projeção Mapeada e como aplica-las em diferentes intervenções urbanas ou projetos artísticos, explorando a relação entre tecnologia e criatividade. Para esta oficina a ferramenta utilizada será o celular e o aplicativo FlipaClip que possui uma versão gratuita e uma versão pro com baixo custo.
Artista:
Coletivo Coletores (SP)
PV Dias é um artista paraense que vive entre o Rio de Janeiro e o Pará, comunicólogo, mestrando em Ciências Sociais na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e com formação pela EAV Parque Lage no programa Formação e Deformação do ano de 2019. Sua pesquisa pensa na estruturação das imagens de um território e em possíveis rasuras nessa estruturação. Junto a essa frente, inicia-se também um trabalho sobre intervenções em violências coloniais dos lugares por onde o artista percorre captando registros, lugares que se dividem entre Amazônia e o sudeste do Brasil.
Guitarrista e percussionista de Belém do Pará, Félix Robatto fundou, em 2004, a banda La Pupuña que apresentou a “Guitarrada Progressiva” para o mundo, participando de diversos festivais no Brasil, EUA e Europa. Produziu o CD Treme, de Gaby Amarantos, indicado ao Grammy Latino 2012, e o DVD Mestre Vieira – 50 anos de Guitarrada. Autor do The Charque Side of the Moon, releitura com gêneros amazônicos do “The Dark Side of the Moon” do Pink Floyd. Tem dois álbuns solo Equatorial, Quente e Úmido e Belemgue Banguer, baseado em sua pesquisa sobre as origens da Lambada, gênero que surgiu no Pará na década de 70. Criou, em 2016, a Lambateria, festa de música latino-amazônica que virou referência em festa paraense na noite de Belém, que ganhou um Festival e, durante a pandemia, seguiu com programação online. É o idealizador do Clube da Guitarrada. Em 2018, lançou o Guitarrada para Bebês, disco em que fez releituras de Guitarradas com sons de caixinha de música. Robatto está na pós-produção de seu primeiro DVD As Origens da Lambada, que terá show e documentário com entrevistas com músicos, produtores e compositores que participaram do surgimento da Lambada.
Para o palco do Amazônia Mapping, Félix preparou um repertório 100% autoral com músicas que foram compostas ainda quando Félix estava a frente da banda La Pupuña, mas também traz músicas dos seus dois álbuns solo: “Equatorial, Quente e Úmido” e “Belemgue Banger”, que fazem um passeio pela sonoridade da música latino-amazônica.
Graziela Paes aka VJ Grazzi, brasiliense, bacharela em Cinema e Mídias Digitais, com especialização em Video Mapping, VJing e Fulldome pela VJ University, e integrante do mundialmente respeitado grupo United VJs e do coletivo de artistas mulheres, Multimanas.
A artista marca presença nos principais eventos culturais nacionais com sua produção de conteúdo visual, como no Rock In Rio, Lollapalooza Brasil, Virada Cultural de São Paulo, SP_Urban, SP na Rua, Festival CoMA, MOV Festival e mais. Acompanhou o festival Só Track Boa, a banda brasiliense Scalene e o duo Dubdogz em turnês pelo país.
Além dos trabalhos de produção visual, Grazzi segue lecionando diversos cursos voltados para o video mapping. Um deles em parceria com o Redley Garagem + MOV Festival no segundo semestre de 2020.
Cantora do povo Tikuna, a maior nação indígena do país, Djuena (a onça que pula no rio) é uma artista da Amazônia e canta a cultura do seu povo, mantendo viva a sua história. Seu canto de luta e resistência tem sido exemplo para as novas gerações, como ela acredita, “seguimos parte de um caminho que outros seguirão”. Ela vem desenvolvendo sua arte desde muito nova, ao acompanhar as manifestações culturais dos parentes nos rituais de luta do movimento indígena amazônico.
Pesquisadora da musicalidade do seu povo, Djuena tem participado de diversos festivais, divulgando sua cultura tradicional e, ao mesmo tempo, fazendo uma mistura da sua arte Tikuna com influências da sonoridade amazônica e até da World Music. Para Djuena Tikuna a música indígena deve ser engajada, pois representa a verdadeira identidade, seguin
DJUENA TIKUNA (CANTORA)
DIEGO JANATÃ (PERCUSSÃO / FLAUTAS / DJ)
do a sabedoria dos ancestrais para acalentar as novas gerações. Sabendo que toda conquista que vem da arte como forma de luta é uma conquista coletiva, pois “Somos a revoada dos pássaros multicoloridos, cantando canções de resistência e liberdade”.
Em um formato especial, montado exclusivamente para o Festival Amazônia Mapping 2021, a artista Djuena Tikuna traz a musicalidade indígena para a floresta digital do FAM. A sua apresentação é um ritual de conexão com os encantados, Utü’ü, os espíritos imortais do seu povo que, segundo sua tradição, são as forças que regem mundo. As suas canções nos evidenciam a sua ancestralidade pulsando viva na sua voz que ecoa em nossos corações, revelando a potência da floresta para a cura do mundo. Djuena é acompanhada pelo músico Diego Janatã, que a serve com bases e efeitos gravados e sampleados das paisagens sonoras dos territórios indígenas da Amazônia e com a ambiência dos rituais de passagem de diversos povos, em especial do seu povo Tikuna, localizado do Alto Solimões, na fronteira do Brasil com o Peru e a Colômbia. A música de Djuena carrega a influência do seu ritual tradicional chamado Worekü, misturada à outras expressões, formando uma sonoridade especial e única.
DJUENA TIKUNA (CANTORA)
DIEGO JANATÃ (PERCUSSÃO / FLAUTAS / DJ)
Cineasta, membro da aldeia indígena
Kuikuro, atualmente vivendo na aldeia Ipatse, no Parque Indígena
do Xingu. Takumã é reconhecido nacional e internacionalmente
pelos seus filmes, tendo sido premiado pelos festivais: Festival de
Gramado, Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Olhar de
Cinema, Jornada Internacional de Cinema da Bahia, Festival de
Filmes Documentário Etnográfico, Festival Presence Autochtone de
Terres em Vue.
Em 2017, recebeu o prêmio honorário “Bolsista da Queen Mary
University London”. E foi, em 2019, o primeiro jurado indígena do
Festival de Cinema Brasileiro de Brasília, jurando 10º Mostra
Ecofalante 2021
Ana Quiroga é uma compositora/produtora musical e designer de som baseada em Londres, seus trabalhos envolvem as artes, o cinema, o audiovisual e os meios interativos.
Lançou música em selos de prestígio, como Editions Mego e Other People. Sua
paixão por filmes inclui diversas aparições em filmes e trilhas sonoras em
documentários aclamados como I Hate New York, Ciutat Morta, Tarajal e Hadijatou.
É co-fundadora da dupla LCC, que lançou dois álbuns e um EP.
Ana também lançou músicas no Arboretum e QTZL sob o pseudônimo de NWRMNTC.
Com uma carreira prolífica em live performance, ela já tocou em eventos de renome e festivais como como Barbican London, Berlin Atonal, Sónar Barcelona, e Hong Kong, MUTEK Montreal, Argentina e México, Espacio Fundación Telefónica Lima, Turner Contemporary, CCD México, Festival MIRA, LEV e Norberg.
‘cíclica' is a collaboration between Ana Quiroga and Bianca Turner, created from found footage and samples of sounds of nature, and from Marajoara’s pre-colonial designs.
A ritual of birth, death, and transformation.
A dive towards the center of the Amazon, the Mother’s womb, guided by native sounds and imagery.
Apresenta:
cíclica
‘cíclica’ é resultado da colaboração artística de Ana Quiroga e Bianca turner, e foi desenvolvida a partir da manipulação audiovisual ao vivo de material de arquivo, samples de sonoridades da natureza, e dos designs e padronagens Marajoaras.
É uma obra que trás um ritual de nascimento, morte e transformação.
Um mergulho em direção ao centro da Amazônia, o útero da Mãe, guiado por sonoridades e visualidades locais.
Bianca Turner (1984, São Paulo, Brasil), é graduada em ‘Design e Prática de Performance’, pela Central Saint Martins College of Art and Design, (BA-HONS) em Londres, e tem um mestrado (MA) em Arte em Cenografia, pela Royal Central School of Speech and Drama, também em Londres, na qual em 2013 se formou aprofundando a pesquisa já iniciada na graduação, em teatro intermídia.
Bianca participou da Mostra Verbo de Performance em 2018 na Galeria Vermelho em SP, e já expôs no Instituto Tomie Ohtake, Itaú Cultural, Red Bull Station, Teatro Municipal, Galeria digital do SESI, SSA Mapping, na Bienal de Curitiba 2017, dentre outros.
Em 2020 concebeu junto com Neo Muyanga a vídeo instalação 'A maze in Grace', performada na 34 Bienal de São Paulo, e exibiu seu trabalho na exposição coletiva 'Corpo Poético/Político', na Galeria Portas Vilaseca no Rio de Janeiro.
Também atua como diretora de arte e vídeo projeção no Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, grupo de teatro hiphop de SP, e em em outros grupos de Teatro e música, como com a cantora Luiza Lian em seus shows ‘Oyá Tempo’ e ‘Azul Moderno’.
‘cíclica' is a collaboration between Ana Quiroga and Bianca Turner, created from found footage and samples of sounds of nature, and from Marajoara’s pre-colonial designs.
A ritual of birth, death, and transformation.
A dive towards the center of the Amazon, the Mother’s womb, guided by native sounds and imagery.
Apresenta:
cíclica
‘cíclica’ é resultado da colaboração artística de Ana Quiroga e Bianca turner, e foi desenvolvida a partir da manipulação audiovisual ao vivo de material de arquivo, samples de sonoridades da natureza, e dos designs e padronagens Marajoaras.
É uma obra que trás um ritual de nascimento, morte e transformação.
Um mergulho em direção ao centro da Amazônia, o útero da Mãe, guiado por sonoridades e visualidades locais.
Edy Fung é uma artista, curadora e produtora musical que busca entender, através de sua prática de arte intermédia, como nosso mundo material é condicionado. Seu trabalho multidisciplinar inclui instalações em site-specific, projetos audiovisuais baseados na web, archival art e arte sonora.
Ligando práticas eletroacústicas com teorias do Novo Materialismo, seu projeto experimental Quantum Foam presta atenção ao processo de escuta de máquina e manipulação de sons. Matérias vibrantes são sequenciadas, esticadas e moldadas aos gêneros drone, ambiente e techno. Atualmente explorando padrões de ruído, bem como a filosofia da informação, ela se concentra principalmente no papel da indeterminação e do processo estocástico em sua composição sonora. Através de sua arte, ela se esforça para fornecer uma compreensão alternativa da tecnologia digital que moldou e continua a moldar os nossos sentidos, conhecimento e vida cotidiana.
Entre 2019-2021, ela foi pesquisadora convidada no Sonic Arts Research Centre, em Belfast.
Mais recentemente, ela se apresentou em FACT (2021), Static Liverpool (2021), MUTEK ES+AR (2021), RHA Dublin (2021) e Cultúrlann Uí Chanáin (2020). Exposições incluem IMMA (2021), CCA Derry~Londonderry (2021), Somerset House Studios (2020) e MUTEK Montréal (2020).
A Storm is Blowing from Paradise is a performance that captures our state of uncertainty. The sound piece imagines a sequence of narratives that began with the seasonal wind, which grows into a tempest, and ends with perpetual raindrops. Edy challenges the deterministic patterns of the atmosphere to be opened up to a dreamlike fluidity. The images are about nature, reproduction, disposal, excess, errors. Abstract and figurative, they move through the void of realities, where fire leads to transformation, and the dream is revolution. Imperfection as a continuous creative element.
Apresenta:
Uma Tempestade está Soprando do Paraíso
Uma Tempestade está Soprando do Paraíso é uma performance que captura nosso estado de incerteza. A peça sonora imagina uma sequência de narrativas que começa com o vento sazonal, que se transforma em tempestade, e termina com gotas de chuva perpétuas. Edy desafia os padrões determinísticos da atmosfera a se abrirem para uma fluidez onírica. As imagens versam sobre a natureza, a reprodução, o descarte, o excesso, o erro. Abstratas e figurativas, transitam no vão das realidades, onde o fogo conduz à transformação, e o sonho é revolução. A imperfeição como elemento criador contínuo.
Maranhense criada entre Pará, Sergipe, Alagoas, Brasília, Lisboa, Rio e São Paulo, é bacharel em Comunicação Social e trabalhou com edição de arte nas redações de revistas como BRAVO! e Caros Amigos. Teve projeto gráfico exposto no Salão Internacional do Movel, em Milão. A partir de 2003 dedica-se a manipulação de imagem em tempo real. Uma das mulheres vjs pioneiras no Brasil. Participou da 12ª Bienal de Havana (Cuba) com Déjà Vu e apresentou obras av ao vivo no Itaú Cultural (ON/OFF SP), no teatro da Oi Futuro (LIVE CINEMA Rio), na Sala do Veado (Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Lisboa), no 59 Rivoli (Paris), em Tóquio, Berlim, Barcelona, Guarda, Alicante e Hamburgo. É idealizadora da mostra AVAV (audiovisual aovivo) e cofundadora do Epicentro Cultural.
A Storm is Blowing from Paradise is a performance that captures our state of uncertainty. The sound piece imagines a sequence of narratives that began with the seasonal wind, which grows into a tempest, and ends with perpetual raindrops. Edy challenges the deterministic patterns of the atmosphere to be opened up to a dreamlike fluidity. The images are about nature, reproduction, disposal, excess, errors. Abstract and figurative, they move through the void of realities, where fire leads to transformation, and the dream is revolution. Imperfection as a continuous creative element.
Apresenta:
Uma Tempestade está Soprando do Paraíso
Uma Tempestade está Soprando do Paraíso é uma performance que captura nosso estado de incerteza. A peça sonora imagina uma sequência de narrativas que começa com o vento sazonal, que se transforma em tempestade, e termina com gotas de chuva perpétuas. Edy desafia os padrões determinísticos da atmosfera a se abrirem para uma fluidez onírica. As imagens versam sobre a natureza, a reprodução, o descarte, o excesso, o erro. Abstratas e figurativas, transitam no vão das realidades, onde o fogo conduz à transformação, e o sonho é revolução. A imperfeição como elemento criador contínuo.
a Igreja Matriz de Santarém será virtualizada e receberá projeções mapeadas dos artistas convidados do festival
Jacke Tupi, designer de Moda, indígena, Ativista descolonizando a moda, empreendendo nos fazeres de manualidades e artes indígenas que regeneram a terra, trabalhando para um futuro com menos impacto pelo planeta terra.
Há mais de uma década levando questões emergenciais sobre os impactos da indústria da moda, ministrou diversas oficinas de moda e sustentabilidade na Instituição Curro Velho (fundação Cultural do Pará), Vale, Instituto Perebebui, obteve diversas premiações com projetos voltados para a sustentabilidade, tais como, "Do Lixo ao Luxo" Cobra Criada (fundação Cultural do Pará), "EcoLógica Moda Pará" Lei Tó Teixeira (Fumbel), "Hotel Farol, O design do Afeto" SEIVA (Casa das Artes), "Belém Fashion 405 Lei Aldir Blanc via Instituto Àgata 2021.
A proposta é homenagear a cidade de Belém e sua cultura única e mostrar por meio de roupas, da arte e da tecnologia que a moda pode comunicar, inovar e contar histórias.
As peças para compor os looks inspirados na cidade de Belém, foram selecionadas em brechós e empregando o upcycling, as roupas foram ressignificadas e modificadas, mostrando que é possível usar a criatividade na moda e ser sustentável.
Um mergulho no processo de criação de artistas visuais
com
Artistas Amplify: Astronauta Mecânico (MA), Bianca Turner (SP) e artistas internacionais Edy Fung (Quantum Foam) (UK) e Ana Quiroga (ES/UK)
19 de dezembro | Onde: Zoom | Aberto ao público
Ficha Técnica
Realização
11:11 ARTE @onzeonzearte
Idealização, Direção Geral e Curadoria:
Roberta Carvalho @robertacarvalhooo
Curadoria música e imagem + Direção artística: Roberta Carvalho @robertacarvalhooo Aíla @ailamusic
Coordenação de Produção
Nanda Piovaneli @nandapiovaneli
Produção
Sonia Ferro @rebarbadaela
Coordenação financeira
Daise Cerqueira @daiseego
Assistente virtual de tradução
Ana Didonet @anadidonet
>> Comunicação <<
Coordenação de comunicação
Aíla @ailamusic
Direção de Arte
Roberta Carvalho @robertacarvalhooo
Lucas Mariano @sushidesereia
Designer, site, vinhetas e edição de vídeo:
Lucas Mariano @sushidesereia
Edição Aftermovie
Adrianna Oliveira @rivoeila
Coordenação de comunicação digital
Laura Damasceno @laurinhadamasceno
Assistente de social media
Amanda Maia @amandamaia.a
Assessora de imprensa
Gil Sóter @gilsoter
>> Etapa Presencial - 04/12 - Forte do Castelo/Belém-PA <<
Produção Sonia Ferro @rebarbadaela
Registro audiovisual
Lucas Escócio @filmalucas
Paulo Henrique Touro @paullo_henr1que22 (drone)
Registro Fotográfico
Aryanne @estudioterezaearyanne
Edição de video Mapping
Lucas Mariano @sushidesereia
Produção técnica
Roberta Carvalho @robertacarvalhooo
Operação de Video Mapping
Roberta Carvalho @robertacarvalhooo
Rogério Pereira (Vj Roger) @rogerioacustica
Sonorização e iluminação
CN Produções @cnproducoes
Eletricista
Aldo Lima @aldocardosodelimalima
Técnicos de projeção
Tarcysio Pereira @tarcysiopereira
Ricardo Passos
Eder Oliveira @ederrogeriosilvaoliveira
Seguranças
ATR Service
>> Etapa Online - Ilha Amazônia Mapping <<
Ambiente virtual Ilha Amazônia Mapping ADA
Direção artística Ilha Amazônia Mapping
Aíla, Caio Fazolin, Roberta Carvalho e Tatiane Gonzalez
Show Félix Robatto (Belém/Pará)
Gravação audiovisual
TV Cultura @portalcultura
André Mardock @andremardock
Luciano Mourão @mourao623
Captação de som
Paulo André Miranda @paulo_miranda29
Mix e master
Félix Robatto @felixrobatto
Show Djuena Tikuna (São Luís/Maranhão)
Captação de vídeo
Henrique Sugmyama @sugmyama
Estúdio
RealTime Estudio
Captação de som
casadecimastudio @casadecimastudio / técnico: Glaciano Araujo
Mix e master
Arthur Romio @mixturadobriza
>> Oficina Presencial Amazônia Mapping <<
Produção
Sonia Ferro @rebarbadaela
Registro audiovisual
Igor Teixeira @igortxa
Registro Fotográfico
Aryanne @estudioterezaearyanne
>> Oficinas Amazônia Mapping <<
Produção
Nanda Piovaneli @nandapiovaneli Sonia Ferro @rebarbadaela
Laís Braga @laisbragab
Equipe Técnica Oficinas - Transmissão Zoom
Paulo Emílio @kinopaulo.emilio
Rodrigo Dorta @rodrigo.dorta85
Rodrigo Rezende @rodrigorez
>> Imersão em Processos Artísticos <<
Produção
Sonia Ferro @rebarbadaela
Tradução
Eneida Sanches @eneida.sanches
Legendagem
Bruno Marques
Equipe Técnica - Transmissão ao vivo Rodrigo Rezende @rodrigorez